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Pais e mães pequenas

A Mãe ou Pai Pequeno é a segunda voz dentro do Terreiro. Suas forças deverão ser firmadas e assentadas no Terreiro, assim como sua esquerda, portanto é algo MUITO SÉRIO e que deve ser realizado com muita consciência tanto do Dirigente quanto do médium que está se preparando para o cargo. Mãe-Pequena ou Pai-Pequeno é o médium escolhido pelo Guia Chefe e automaticamente pelo Dirigente do Terreiro para substituí-lo quando necessário.

Para a Mãe ou Pai de Santo é uma pessoa de suma confiança que irá substituí-lo e dar continuidade ao seu Trabalho em qualquer momento. Portanto, a Mãe ou Pai Pequeno é responsável pela continuidade do Terreiro, sempre dentro dos mesmos moldes praticados pela sua Mãe ou Pai Espiritual. Para tanto já deve ter feito todas as obrigações e estar preparado para assumir o Terreiro a qualquer momento.

Os ensinamentos, com todos os “segredos da Umbanda” e as preparações deverão ser passadas à Mãe ou Pai Pequeno pelo Chefe do Terreiro. A Coroação, em si, é feita somente pelo Guia Chefe do Terreiro. A Coroação é o ritual que dará ao médium o título e a condição de sacerdote da religião umbandista e é o compromisso espiritual deste médium com a Umbanda, a partir do qual ele não deverá mais abandoná-la enquanto suas próprias entidades considerarem que ele tem condições de participar ativamente. Consiste numa imantação individual e completa que formará uma ligação contínua e potente entre o médium e os Orixás, principalmente os Orixás de coroa e o Guia Chefe do médium.

Obrigações o médium deverá já ter sido batizado ou convertido dentro da Umbanda. Deverá ter feito suas obrigações e ter sido Iniciado na Umbanda. Importante também é ter consciência do grande passo que está dando e ser responsável por cada ato que praticar.

Aplicar os seus dons de mediunidade somente para o bem da humanidade; Reconhecer como irmão de sangue, os meus irmãos de crença; Praticar com amor a caridade; Respeitar as leis de Deus e a do homem, lutando sempre pela causa da JUSTIÇA e da VERDADE; Não utilizar e nem permitir a utilização dos conhecimentos adquiridos num terreiro para prejudicar a quem quer que seja. Salve a Umbanda, Salve os Sagrados Orixás.

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz, onde houver ódio, que eu leve o amor, onde houver ofensa, que eu leve o perdão, onde houver discórdia, que eu leve a união, onde houver dúvida, que eu leve a fé, onde houver erro, que eu leve a verdade, onde houver desespero, que eu leve a esperança, onde houver tristeza, que eu leve a alegria, onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, Fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido, amar que ser amado. Pois, é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna.